

O
custo de um preso no Brasil chega a ser 3 vezes em relação ao custo de um
estudante de uma universidade, se este preso estiver em presídio federal, este
custo chega a quase 10 vezes o custo de um estudante do ensino médio! É
assustador que ante tal fato a “administração governamental” não perceba que é
mais barato investir no cidadão para lhe dar uma melhor formação do que
“corrigir” esse cidadão numa “possível reformação” numa prisão, até mesmo
porque é notório que nossas prisões são na verdade universidades do crime.

Na
psicologia alguns teóricos dizem que quanto maior o estímulo maior a resposta,
logo, se o estado não está “podendo” com o crime é porque o estímulo está
grande e o estado tem se demonstrado fraco nas suas políticas, principalmente
de segurança! É inadmissível que um preso tenha acesso a celulares e outros
meios de comunicação com suas “gangues”, agora também é inadmissível que um
diretor de penitenciaria diga que não sabe como esses aparelhos chegam até os
presos!
Regalias
como visitas conjugais entre outras só deveriam ser concedidas a presos cujos
crimes fossem de baixíssima periculosidade e com excelente comportamento
prisional, ou seja, uma exceção e não uma regra como é hoje, até mesmo porque o
estado não tem equipamentos e funcionários pra poder coibir o acesso a meios
ilegais dentro dos presídios, da mesma forma os chamados “indultos” que são
verdadeiros passes livres para os criminosos não retornarem ao presídio.
Ouço
dos profissionais do meio jurídico que as leis são fracas, no entanto eu discordo,
você tem para um mesmo crime leis brandas e leis severas, depende de quais
delas são aplicadas. O s erros começam desde a delegacia onde se lavra o famoso
B.O. Boletim de Ocorrência, pois os direitos humanos se fazem presente em quase
todos os casos em que são aplicadas penas mais pesadas.
A “vitimização” dos
criminosos com alegações do tipo “não teve chance na vida”, “o Estado não lhe
proporcionou um futuro” e coisas do gênero, embora seja verdade, não se
aplicam, pois se fosse desse modo todos os que estão abaixo da linha da pobreza
seriam bandidos, o que não ocorre, temos inclusive marginais hoje na classe
média e média alta que demonstram um grau de frieza de caráter assustador.
Temos
muitos exemplos de pessoas que vieram do nada e hoje são profissionais bem
sucedidos, o que os difere dos bandidos? Simples: a vontade de ser alguém e
honesto!
Hoje
a glamorização do crime incita o jovem a abraçar essa “causa”, e quando falo de
jovem me refiro a jovens de todas as classes, pois vemos nos dias de hoje que o
crime já deixou de ser um ato de moradores de favelas e bairros pobres.
Dias
atrás vi um vídeo em que jovens pulavam e depredavam uma viatura da Policia
Militar do Paraná e isto além de me causar espanto, me convenceu de que os
jovens de hoje perderam o famoso “valor moral” e o “respeito às autoridades”, o
que nos remete novamente à questão da educação, com os princípios de Paulo
Freire e outros pensadores da área, que defendem que a educação deve tornar o
cidadão atuante, crítico e instrumento de transformação do seu meio, eu me
pergunto: O cidadão está maduro o suficiente para agir dessa maneira? Eu
entendo que ainda não!

As
políticas públicas precisam ser repensadas de modo que as respostas à
necessidade da população sejam feitas de maneiras mais rápidas e ágeis e os
políticos precisam mudar o seu “modus operandi” de tal ponto que diante das
problemáticas atuais da sociedade, ele dê uma resposta mais imediata!

Os
Déficits do sistema público tendem a piorar muito ainda antes de melhorar!
Espero eu estar errado em minha opinião, mas infelizmente não é o que eu
observo!